A ação de fiscalização desta terça, 18, para identificar ligações clandestinas à rede de esgoto sanitário que ainda não está em operação no Campeche, Sul da Ilha de Santa Catarina, rendeu alguns lacres e muita conscientização. O engenheiro da CASAN Gabriel Pessina coordenou o trabalho, realizado em parceria com o Programa Floripa Se Liga na Rede e com o apoio do Movimento SOS Campeche Praia Limpa, e contabiliza quase 100 caixas de inspeção do Sistema vistoriadas. Foram identificadas seis ligações clandestinas, das quais cinco foram lacradas e uma, flagrada com volume de esgoto visível, multada.
A inspeção coletou duas cargas do caminhão hidro vácuo utilizado no trabalho, ou 24 mil litros de esgoto despejados clandestinamente na rede, que ainda não está apta para utilização. Além de ilegal, a infração causa mau cheiro e extravasamento do esgoto nas vias públicas.
Desta vez a ação contou com a colaboração do Movimento SOS Campeche Praia Limpa, que vem monitorando problemas ambientais na região. A pedido dos manifestantes, a equipe visitou diversos restaurantes da orla na avenida Pequeno Príncipe, verificando a situação das fossas sépticas individuais e conscientizando para a importância de utilizá-las corretamente. O enfoque foi a orientação aos moradores, com a distribuição de informativos e esclarecimento de dúvidas.
A vistoria tem respaldo da Resolução 046 da agência reguladora ARESC, que permite à CASAN aplicar sanções a usuários que estiverem realizando alguma infração ou intervenção indevida no sistema público.
As redes de coleta de esgotos do Campeche foram implantadas pela CASAN para aproveitar obras de revitalização das ruas do bairro pela Prefeitura, no final da década passada, evitando assim a abertura de valas em dois momentos, o que causaria duplo transtornos à comunidade do Sul da Ilha. O projeto também contemplava a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) para depurar o esgoto coletado nestas ligações, porém não foi possível construir essa unidade e avançar o sistema de esgotamento sanitário em função de impasses jurídicos e dificuldades de entendimento por parte da população local e de ambientalistas naquela oportunidade. Atualmente, um novo projeto está em andamento e a ETE que atenderá o bairro terá tratamento do tipo terciário, considerado o processo de depuração mais eficiente na atualidade, pois remove nitrogênio e fósforo, além da carga orgânica do esgoto.
Fotos: Mario Kabilio/Movimento SOS Campeche
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